Stephen King pede desculpas por ter ‘previsto’ coronavírus em livro
Autor de livros de suspense e terror psicológico falou em entrevista que também previu o surgimento de um líder como Donald Trump
Stephen King participou de uma entrevista para o Late Show e se desculpou por ter involuntariamente previsto os surgimentos de uma pandemia parecida com o coronavírus e um líder mundial com perfil semelhante ao de Donald Trump, presidente dos Estados Unidos.
O autor de livros de suspense e terror psicológico comentou que precisou se manifestar a respeito dos dois casos depois que fãs passaram a questioná-lo a respeito. “Eu escrevi um livro chamado A Zona Morta, que tinha um personagem, um comediante popular, que dizia aos americanos que conseguiria resolver o problema da poluição ‘mandando ela toda para o espaço'”, relembrou King, comparando o plano a declarações de Trump em relação ao combate à covid-19.
“Eu acho que, comparado a dizer para as pessoas injetarem desinfetante para curar o coronavírus, aquele plano de enviar a poluição para o espaço parece bem sensato”, ironizou.
Já A Dança da Morte, onde um vírus misterioso causa transformações profundas na sociedade, foi apontado como um livro que previu a pandemia de coronavírus.
“Olha, eu sinto muito por isso. Quando eu escrevi aquele livro, havia acabado de acontecer um vazamento químico em Utah [nos EUA]. Eu fui a um médico que eu conhecia e perguntei: ‘Como seria se um vírus matasse 98% da população da Terra?’. Os olhos dele se iluminaram. Médicos adoram projetar esses cenários apocalípticos, quando eles são hipotéticos, é claro”, completou.
Diário da Paraíba com R7