Veja como foi a identificação do corpo de Lázaro Barbosa

Pontos característicos que permitiram identificar a digital de Lázaro Barbosa — Foto: Divulgação/Instituto de Identificação da Polícia Civil

Durante as buscas por Lázaro, o instituto recebeu oito pedidos de identificação das polícias de Goiás, do Distrito Federal e de Minas Gerais. Esses entes receberam corpos que eram parecidos com o de Lázaro, mas além do reconhecimento, era necessário fazer a identificação.

“Esses casos foram de corpos que suspeitaram que seriam do Lázaro Barbosa pela semelhança física, porém, o trabalho de identificação pela impressão digital comprovou que não era ele”, esclareceu Bruna Daniella.

Assim que o corpo de Lázaro Barbosa chegou ao Instituto Médico Legal (IML) de Goiânia, uma equipe do Instituto de Identificação da Polícia Civil já coletou as impressões digitais dos 10 dedos da mãos para inserir no banco de dados e confirmar que se tratava mesmo do fugitivo.

A coordenadora da Divisão de Tecnologia do Instituto, Bruna Daniella de Souza Silva, o trabalho demorou cerca de uma hora e meia para ser concluído. Isso porque o banco de dados tem mais de 6 milhões de impressões cadastradas. No caso do Lázaro Barbosa, o sistema apresentou cerca de 20 pessoas com os pontos de identificação parecidos.

A partir daí, os papiloscopistas, peritos na identificação, começaram a analisar o que chamam de “pontos característicos”, que são a base e as composições das linhas dos dedos. É analisado onde elas começam e terminam. O requisito mínimo para confirmar uma identificação é de 12 pontos semelhantes.

Perita faz identificação da impressão digital de Lázaro Barbosa em Goiás — Foto: Divulgação/Instituto de Identificação de Polícia Civil
Perita faz identificação da impressão digital de Lázaro Barbosa em Goiás — Foto: Divulgação/Instituto de Identificação de Polícia Civil
“Não existe um ponto único que permite a identificação. São um conjunto de pontos característicos. Quando se tem menos de 12 pontos semelhantes, não é a pessoa. Quando o sistema apresenta os candidatos àquela impressão coletada, é o perito que analisa e diz quem é a pessoa a ser identificada”, explica a coordenadora.

Durante as buscas por Lázaro, o instituto recebeu oito pedidos de identificação das polícias de Goiás, do Distrito Federal e de Minas Gerais. Esses entes receberam corpos que eram parecidos com o de Lázaro, mas além do reconhecimento, era necessário fazer a identificação.

“Esses casos foram de corpos que suspeitaram que seriam do Lázaro Barbosa pela semelhança física, porém, o trabalho de identificação pela impressão digital comprovou que não era ele”, esclareceu Bruna Daniella.

G1/Goiás